Em 16 de outubro, os Estados Unidos realizaram ataques contra cinco instalações subterrâneas de armas controladas pelos houthis no Iémen, utilizando bombardeiros stealth B-2 pela primeira vez contra o grupo alinhado ao Irã. O secretário de Defesa, Lloyd Austin, afirmou que o ataque demonstrou a capacidade do Pentágono de atingir alvos de difícil acesso, independentemente de sua proteção. Um oficial de defesa confirmou que foi a primeira vez que um B-2 foi usado contra os houthis. As tensões no Oriente Médio aumentaram após o ataque de mísseis do Irã em 1º de outubro, enquanto Israel considera retaliações contra grupos apoiados pelo Irã.
Desde novembro, os combatentes houthis no Iémen realizaram quase 100 ataques a navios no Mar Vermelho, afirmando agir em solidariedade aos palestinos na guerra de Israel em Gaza. Eles afundaram duas embarcações, apreenderam outra e mataram pelo menos quatro marinheiros, além de dispararem contra Israel, que retaliou com ataques a alvos houthis.
A administração Biden tem adotado uma postura defensiva, interceptando ataques de drones e mísseis contra embarcações comerciais e navios de guerra dos EUA, além de atacar a infraestrutura militar dos houthis, evitando alvos mais amplos. O Comando Central dos EUA (CENTCOM) informou que as avaliações de danos do último ataque não indicam vítimas civis.
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